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terça-feira, abril 29, 2025
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Yoast verde? Ex-CEO da empresa conta os prejuízos que a ferramenta trouxe ao mercado

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Nos últimos anos, a ferramenta Yoast SEO transformou o mercado ao simplificar a otimização de conteúdo para milhares de usuários em todo o mundo. Porém, segundo seu ex-CEO, apesar das boas intenções, a busca pelo “Yoast verde” trouxe efeitos colaterais inesperados, que prejudicaram significativamente o mercado.

O problema da otimização automática

O sistema de sinalização por cores, especialmente o cobiçado “Yoast verde”, inicialmente criado para incentivar boas práticas, acabou por promover conteúdos superficiais e excessivamente otimizados. Muitos profissionais passaram a escrever exclusivamente para obter o sinal verde, negligenciando o valor real e a originalidade do conteúdo produzido.

Conteúdo demais, valor de menos

A facilidade oferecida pela ferramenta levou à proliferação de textos tecnicamente corretos, mas frequentemente sem substância. O ex-CEO reconheceu que a ferramenta contribuiu para a popularização do conceito de quantidade acima da qualidade, gerando um mercado saturado por conteúdos pouco úteis, escritos apenas para atingir métricas artificiais.

O mito das 300 palavras

Uma das maiores falhas admitidas pelo ex-CEO foi a criação do mito de que artigos deveriam conter pelo menos 300 palavras para satisfazer algoritmos do Google. Esta regra arbitrária, que nunca foi uma exigência real do Google, acabou sendo adotada como verdade absoluta pelo mercado, causando prejuízos à criatividade e autenticidade dos conteúdos online.

Consequências para o mercado de SEO

Com a popularização do Yoast, o mercado se adaptou a técnicas de otimização baseadas em checklists superficiais. A consequência direta foi o surgimento de estratégias baseadas em fórmulas rígidas e ultrapassadas, hoje inadequadas para atender às demandas dos algoritmos modernos, que valorizam originalidade e clareza acima da repetição e excesso de palavras-chave.

Mudança de foco: qualidade sobre quantidade

O mercado finalmente percebeu a necessidade de corrigir esse rumo. Eventos recentes, como o SMX Munich, destacaram a importância de “podar” conteúdos irrelevantes e unir artigos semelhantes em conteúdos mais robustos. Agora, especialistas apontam claramente a preferência dos buscadores por conteúdo de qualidade, estruturado e original.

Pontos positivos

Apesar das críticas, há muitos aspectos positivos destacados pelo ex-CEO, que continuam relevantes:

  • Verificação de legibilidade: ajudou usuários a criarem conteúdos mais claros e acessíveis, beneficiando tanto humanos quanto inteligências artificiais.
  • Estrutura de conteúdo: a aplicação dos princípios de biblioteconomia na construção de sites foi um dos grandes acertos, garantindo conteúdo organizado e fácil de navegar.
  • Linguagem inclusiva: introduziu verificações para tornar os conteúdos online mais acolhedores e acessíveis.

A grande lição trazida pelo ex-CEO é que ferramentas precisam ser usadas com responsabilidade, visando sempre o valor real para o leitor. A evolução do SEO caminha claramente na direção da qualidade sobre a quantidade, reforçando que estratégias sustentáveis são aquelas baseadas em princípios sólidos e conteúdos realmente relevantes.

willianporto
willianportohttps://naoeagencia.com.br
Willian Porto tem mais de 21 anos de experiência em projetos de SEO, tendo participado de projetos em e-commerces, como Americanas, Shoptime, Bosch e Trocafone, além de Portais de Noticia, como Folha Dirigida e Central da Toca. É fundador do "Não é Agência!"

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