Você tem curiosidade para ver como o Google Discover para Desktop exibirá os sites brasileiros?
Então, hoje, você terá uma bela prévia. Usando VPN, conseguimos acessar nos últimos três dias a página inicial do Google na Nova Zelândia.
Poucas mudanças
Muita gente tinha expectativas que o Google Discover para Desktop pudesse minimizar os efeitos das quedas para mobile. Não foi o caso.
Por mais que o feed fosse diferente, os resultados estavam intimamente conectados com que vemos no momento em dispositivos móveis.
Feeds apenas parcialmente segmentados
Meus feeds sempre tiveram grande entrega para conteúdo de concursos públicos e esportes. O feed até entregou alguns itens assim, mas longe do que fazia antes e sem entregar os canais que eu mais consumia.
Mistura de sites em inglês e português
Em um primeiro momento, recebi também conteúdo em inglês, voltado principalmente para Nova Zelândia. Facilmente corrigi isso ao excluir conteúdo em inglês.
Os mesmos de sempre
Não demorou muito, na verdade, praticamente nada, para que os mesmos de sempre aparecessem. No momento, eles também receberiam uma tonelada de tráfego também em Desktop.
Além disso, o campo de busca desce com o barra de rolagem.
No feed abaixo, as empresas do grupo Diário Associados apareceram em massa, mais uma vez:
Clima, Esportes e Finanças
Como também acontece em mobile, há os cards com clima, esportes e finanças.
Atualização nem sempre rápida
Após o fim do feed, recebemos uma mensagem informando que devemos voltar em breve para ter novas atualizações.
Como conclusão, no momento, entendemos que o Google Discover para Desktop entrega um perfil de conteúdo muito próximo ao que já é feito em mobile.
O serviço atual, embora esteja tão problemático quanto o mobile, é funcional. Continuaremos pesquisando e traremos as novidades quando elas aparecerem.
Willian Porto tem mais de 21 anos de experiência em projetos de SEO, tendo participado de projetos em e-commerces, como Americanas, Shoptime, Bosch e Trocafone, além de Portais de Noticia, como Folha Dirigida e Central da Toca.
É fundador do "Não é Agência!"
