Ampliação na indexação do Instagram não trouxe mais tráfego para a empresa; Brasil é o segundo mais que mais utiliza redes sociais

Willian Porto
4 Min Read

Movimento maior foi durante os últimos meses

Destaques
  • O pico na Pesquisa foi nos últimos meses, não nos últimos dias
  • Redes Sociais são muito acessadas no Brasil
  • Para ter resultados frutíferos, os Publishers devem ter estratégias próprias de comunicação

Diferentemente do que muitos imaginam, não há um boom em indexação de Instagram no momento. O período de maior crescimento em indexação e classificação da empresa aconteceu nos últimos meses, não nos últimos dias..

Por mais que a plataforma tenha ativado por padrão a possibilidade de indexação, já era comum que vários perfis tivessem seus conteúdos presentes na Pesquisa.

Como a Semrush mostra, desde agosto de 2024 até junho de 2025, o crescimento em recursos da SERP, incluindo os vídeos, foi de quase 1.000%. Entretanto, neste mês, houve declínio de 25%.

Histórico de Snippets do Instagram – Fonte: Semrush

Da mesma forma, os termos presentes no Top3 mostram estabilidade desde janeiro:

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Histórico de termos no TOP3 – Fonte: Semrush

De acordo com a ferramenta Traffic & Market da SEMRush, o Tráfego orgânico também não cresceu nos últimos dias em todo o mundo:

Tráfego orgânico mundial – Fonte: Traffic & Market – Semrush

O cenário mundial é o mesmo do brasileiro:

Tráfego orgânico brasileiro – Fonte: Traffic & Market – Semrush

Facebook perdeu o trono

Em 2024, o tráfego orgânico gerado pelo Facebook era similar ao do Instagram. Hoje, ele equivale a menos da metade.

Tráfego orgânico das principais redes sociais no Brasil – Fonte: Traffic & Market – Semrus

Nos Estados Unidos, entretanto, o Facebook continua sendo relevante e com maior audiência orgânica, destacando o papel e a importância que o Instagram conseguiu no Brasil:

Tráfego orgânico das principais redes sociais nos Estados Unidos – Fonte: Traffic & Market – Semrush

Brasil é o segundo país que mais utiliza as principais redes sociais

Ao considerar X, Instagram, Tiktok, Facebook e LinkedIn, o Brasil é o segundo país que mais trafega nelas. O país está atrás apenas dos Estados Unidos.

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O Brasil é o país que mais consome notícias por meio das redes sociais. O dado, embora impressionante, não surpreende diante da consolidação dessas plataformas como fontes primárias de informação.

Nesse contexto, o Instagram se destaca não por uma tendência recente, mas por já desempenhar, há anos, um papel central no ecossistema digital. Além disso, o Google passou a valorizar cada vez mais os vídeos da plataforma em seus resultados, o que amplia sua relevância para os veículos jornalísticos.

Diante desse cenário, estar presente no Instagram deixou de ser uma opção. É uma necessidade para os publishers que desejam alcançar e manter audiência.

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Presença não basta: é preciso estratégia

A simples presença no Instagram, no entanto, não garante engajamento ou relevância. Muitos veículos ainda não possuem estratégias específicas para a plataforma, o que compromete o alcance e a eficácia da comunicação.

Cada rede social impõe linguagens, ritmos e formatos distintos. No Instagram, o público espera conteúdos mais refinados e visualmente trabalhados; no TikTok, a informalidade e a espontaneidade ganham espaço.

Outro desafio recorrente é a definição do tom de voz. Oscilando entre a rigidez de um jornal tradicional e a imitação de influenciadores, muitas marcas ainda não encontraram uma identidade própria. A construção de uma voz autêntica, que dialogue com os códigos da rede, mas mantenha originalidade, é hoje um dos maiores trunfos para se destacar no ambiente digital.

Publisher e Especialista em SEO | Web |  + posts

Publisher do "Não é Agência!" e Especialista de SEO, Willian Porto tem mais de 21 anos de experiência em projetos de aquisição orgânica. Especializado em Portais de Notícias, também participou de projetos em e-commerces, como Americanas, Shoptime, Bosch e Trocafone.

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